
Após ver o filme "12 Homens e uma Sentença", comecei a ter um olhar mais crítico sobre as minhas próprias atitudes.
Outro dia em uma reunião "RELÂMPAGO" pedagógica no final da tarde, o que é comum na minha escola, tive uma atitude mais ponderada da que normalmente tinha nestas situações.
Como minha vida é cheia de compromissos, não muito diferente de todas as colegas deste curso, para que as coisas aconteçam sem comprometimento, tenho minha vida cronometrada, tabulada e organizada com horários e tabelas que tem que ser cumpridas dentro do proposto.
Quando tem estas reuniões sem prévio aviso fico totalmente desorientada. Quero que os assuntos sejam logo decidido, sem muitas explicações porque diariamente tenho alunos particulares me esperando logo que saio da escola em minha casa.
Com o tempo calculado, sei exatamente quanto tempo levo da escola, passando na padaria, chegando em casa e tomando um café de 10 min.
Quando tem estas reuniões, nunca é de apenas 10 minutos, chego em cima da hora e nem na padaria consigo passar, ou seja, só vou parar às 20h30min quando o último aluno sai.
Neste dia, baseada no filme, me vi como o homem que queria ver o jogo sem se preocupar qual a sua real função naquele tribunal de juri.
Normalmente sou uma das primeiras a chegar e sempre que possível, explico a minha situação que é aceita pelo pedagógico e solicito que no outro dia me passem o que foi decidido. Mas a realidade é que não estou exercendo a minha função de ajudar muitas vezes o grupo a decidir assuntos importantes para o bom andamento da escola. Não participando corretamnete das reuniões, tenho apenas que acatar a decisão do grande grupo sem ao menos ter opinião ou de argumentar quando há discordâncias dentro do proposto.
Após ver o filme, mudei de atitude, naquele dia liguei para casa e pedi que minha filha solicitasse aos meus alunos particulares que chegassem 30min mais tarde. O que ocorreu sem grandes transtornos.
Muitas vezes é preciso reavaliar o que realmente é importante!!!
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