23.4.10

Mestres


Estudando sobre meu Projeto de Estágio, percebo que os teóricos estudados durante minha graduação se fazem presentes diariamente em minha prática docente. Para Piaget, o comportamento do ser humano não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o ser humano e o meio em que este está inserido. Por este motivo, trago uma proposta onde os alunos deverão agir sobre o meio, tendo experiências vivenciais importantes na construção do conhecimento. Essa práticas pode ser vista em vários momentos da minha formação como: Ancestralidade, Esculturas, Sistema de Medidas e muitos outros registrados neste blog.

Outro princípio importante é em relação ao educador, porque segundo Freire, o educador ao ensinar aprende, havendo uma transferência de conhecimento entre educador e educando e esta experiência também faz parte do meu cotidiano como relatei em Nada Acontece Por Acaso . No seu livro Pedagogia da Autonomia, Freire nos diz que o professor não deve apenas transmitir conteúdos e sim ensinar a "pensar certo", a criticar o que ler, a pesquisar, a ser curioso ne acima de tudo respeitar os conhecimentos prévios dos alunos e suas experiências.
Estes princípios sempre fizeram parte da minha docência, só que antes era por amor a minha profissão e por sempre me colocar no lugar do aluno e imaginar como ele veria o mundo e a mim que estava lhe proporcionando buscar de uma forma diferente de construir o conhecimento, hoje, mudando meu conceito sei que estou amparada por grandes mestres da educação e com a certeza de estar no caminho certo da minha profissão.

19.4.10

Aprender com os outros


Estudando Piaget que revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo, vejo que a aprendizagem é contínua e o quanto a fundamentação teórica nos auxilia quando percebemos a importância das relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer.
Enquanto aluna nas aulas onde tínhamos que trabalhar com nossas dúvidas e certezas, parecia-me que nunca teria resposta para nada porque sempre havia um "Por que? Onde? Quem sabe? E isso me fazia buscar exaustivamente uma resposta que parecia nunca estar sendo satisfatória, porém hoje como educadora, percebo qua não há uma resposta única e que muitas são as possibilidades e que as perguntas nos fazem buscar cada vez mais respostas e somente assim haverá a construção do conhecimento.

" O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança
descobrir. Cria situações-problemas".

( Jean Piaget )

17.4.10

Princípios Orientadores




Amparada por ideias construtivistas baseadas em Piaget, bem como, Freire em seu livro " Pedagogia da Pergunta" fundamento meu projeto "Seres Vivos - Conhecer para respeitar" elencando questões que norteiam os mesmos. São eles:

* Educar para a busca de soluções de problemas reais;

* Educar para transformar informações em conhecimento;

* Educar para a autoria, a expressão e a interlocução;

* Educar para a investigação;

* Educar para a autonomia e a cooperção.

Como educadora, percebo o quanto é importante oportunizar aos alunos momentos de trocas e de questionamentos que transformem informações em conhecimento. Esta semana desenvolvi meu planejamento onde os alunos após a visita ao laboratório de ciências fizeram muitos questionamentos trazendo para o grande grupo suas certezas provisórias e suas dúvidas temporárias. Foi maravilhoso aprender com eles a encontrar o caminho do conhecimento, porque eles nortearão a nossa aula procurando formas de mediar esta busca com muito mais interesse.

13.4.10

Tema Gerador



"Dando continuidade ao meu planejamento e na tentativa de realizar uma incursão pedagógica visando estratégias que difundam e se sustentem com tecnologia uma visão pedagógica e acreditando na pedagogia da incerteza proponho uma prática que busque o elo entre as dúvidas do educando em relação a vida dos animais. Para desenvolver este projeto, penso na utlização de multimeios que fomentem o querer saber mais sobre este ou outro animal qualquer ".

5.4.10

De Educando a Educador



Buscando ideias para meu estágio, procuro na internet sites interessantes de educação, pensamentos e reflexões e neste momento percebo minha evolução tecnológica ao longo destes quatro anos. Me vejo agora do outro lado tendo que pensar em estratégias para introduzir meus alunos no mundo da infomática. Me sinto tão insegura por eles serem tão pequenos...mas em 2006 nós também eramos em relação a tecnologia, porém ao mesmo tempo me vejo tão bem formada para isso, basta me lembrar nossa trilha...que nos abriu o caminho e seguindo as orientações de nossos mestres tudo tornou-se mais fácil e estamos aqui, no 8º semestre rumo ao TCC. Só espero poder ser tão competente quanto meus mestres e no final deste estágio ver também o quanto fui competente nesta nova forma de educar e de aprender.

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina. (Cora Coralina)

1.4.10

Iniciando Arquiteturas Pedagógicas



Iniciando o planejamento do meu estágio, percebi o quanto a preparação para este estágio foi importante, quando começamos este semestre, estava insegura e foram as perguntas dos alunos que desencadearam o ideia principal da minha arquitetura pedagógica, trabalhar com os animais, justamente as perguntas e curiosodades lançadas à partir da visita ao laboratório de ciências da escola. Por isso é importante oportunizar ao aluno a participação ativa nas aulas e valorizar seus conhecimentos prévios.
Quando o aluno se sente valorizado, nos apresenta materiais riquíssimos que serão de grande valor como foi o caso de uma aluna que trouxe para a sala de aula um "louva deus" lindíssimo, conservado em álcool como havia visto no laboratório no inicio do ano letivo. Todos se sentiram tão curiosos e motivados fazendo perguntas sobre a vida, hábitos, alimentação e características do animal que resolvi aproveitar este tema para então dar início a minha arquitetura.

"Desde pequenas, as crianças observam o mundo e formulam perguntas acerca dele, com a intenção de entendê-lo. Pela experiência e pela interação com os objetos, fatos e pessoas, elas vão produzindo respostas que, certas ou erradas, não são construídas ao acaso. A experiência pode não ser profunda ou suficientemente extensa, apotencialidade dos seus pensamentos pode ser insuficiente para formular o que nós chamamos de uma teoria científica, mas o processo pelo qual as crianças observam o entorno, formulam perguntas, buscam respostas e desenvolvem seus entendimentos e explicações para o que observam é muito semelhante ao processo de investigação científica.
Considerando esta perspectiva, a escola deveria oferecer situações em que os alunos
fossem instigados a seguir fazendo perguntas e a buscar explicações para os problemas
que se colocam e desafiá-los a desenvolver processos de interação intensa intra e interescolas, nos quais as trocas de experiências e de idéias abrem novas possibilidades de questionar e de compreender o mundo, tanto no sentido da ampliação horizontal (por generalização e/ou por extensão pelos diversos campos de conhecimento) como no da ampliação vertical"
(aprofundamento em compreensão)COSTA, Iris Elisabeth Tempel;MAGDALENA,Beatriz Corso; Faculdade de Educação/PEAD - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mudanças


Hoje ao visitar o blog da colega Magali, percebi o quanto mudamos na nossa prática docente. Quando iniciamos nossa graduação muitas de nós nunca tinha utilizado o laboratório de informática com os alunos, muitas vezes por receio de não conseguir lidar como desconhecido. Hoje estamos dispostas a utilizar este espaço com total propriedade e confiança...brigamos e ansiamos por esta prática com nossos alunos.
Queremos ser inovadoras na prática da nossa profissão e por isso lutaremos, errando e acertando, afinal...somos todos aprendizes na escola da vida e é construindo o saber, praticando que iremos construir um novo conceito de educação.

"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo"
Paulo Freire