29.11.10

Semestre VIII - Teoria X Práticas



Iniciando o estágio, enfim a prática se mistura com a teoria, tendo os mestres se fazendo presentes diariamente em minha prática docente. Durante o planejamento do meu estágio, percebi o quanto a preparação para a prática foi importante, quando começamos o semestre, estava insegura e foram as perguntas dos alunos que desencadearam a ideia principal da minha arquitetura pedagógica, trabalhar com os animais, justamente as perguntas e curiosodades lançadas à partir da visita ao laboratório de ciências da escola. Por isso é importante oportunizar ao aluno a participação ativa nas aulas e valorizar seus conhecimentos prévios.
Quando o aluno se sente valorizado, nos apresenta materiais riquíssimos que serão de grande valor.
Amparada por ideias construtivistas baseadas em Piaget, bem como, Freire em seu livro " Pedagogia da Pergunta" fundamento meu projeto "Seres Vivos - Conhecer para respeitar" elencando questões que norteiam os mesmos. São eles:

* Educar para a busca de soluções de problemas reais;

* Educar para transformar informações em conhecimento;

* Educar para a autoria, a expressão e a interlocução;

* Educar para a investigação;

Estudando Piaget que revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo, vejo que a aprendizagem é contínua e o quanto a fundamentação teórica nos auxilia quando percebemos a importância das relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer.

22.11.10

VII - Linguagem e Educação




Este foi um semestre onde a arte teve sua glória, os momentos onde o artista na pessoa do aluno se misturava aos grandes mestre da arte.
Trabalhando também os contos de fadas, a magia estava presente em cada cantinho, em cada gesto onde a linguagem da alma falava o tempo todo. Quando proporcionamos a criança momentos de leitura nas suas mais diversas formas estamos abrindo o caminho do encantamento de interpretar o mundo de várias formas.
Segundo Gurgel(2000)Revista Nova Escola. Agosto 2009.

"Também o elemento da dramatização é incorporado pelos pequenos no contato com narrativas", diz Lélia Erbolato Melo, linguista da Universidade de São Paulo (USP). "Eles vão percebendo e incorporando os ingredientes que tornam as histórias interessantes, como a ação, os conflitos e o inesperado, e trazem isso para aquelas que contam." Além disso, o acesso a textos tem um papel importante no amadurecimento afetivo dos pequenos, garantindo que ampliem seu universo de experiências para além do que podem observar no seu cotidiano. "Ao ouvir histórias, a criança cria hipóteses sobre como se sentiria se estivesse frente aos mesmos dilemas e situações do personagem", diz Gilka. "Para os menores, é natural que essa vivência, tão forte, seja incorporada às narrativas que constroem na forma de casos."

E como estudante de pedagogia sei que o melhor caminho é construíndo, vencendo desafios, buscando o conhecimento e sendo aprendiz sabendo beber a sabedoria do mais inocente dos mestres...a criança.

15.11.10

VII - Semestre - EJA



Semestre de muitas aprendizagens em relação a interdisciplina ao EJA, tendo como mestre o Prof. Helvécio, fomos em busca de trocas significativas e trabalhamos em grupo de uma forma muito rica, importantes para nossa formação acadêmica.
Seguindo o que o Prof.Helvécio postou no fórum do EJA:

"Motivar nossos educandos implica e primeiro nos motivarmos a nós memos. Esta é a nossa primeira conquista. Para tanto, é necessário que estejamos abertos ao novo e ao diferente. É preciso, ainda, entender que o conhecimento universal é uma forma de entendimeto da realidade e de formação da legítima cidadania. Entender o educando em seus limites e potencialidades é algo fundamental"

E este foi um semestre recheado de incentivo e motivação, trabalhei com a históriqa da arte com meus alunos intensamente em relação a produções e vivências, como postei em VIVARTE
Como nos diz Freire
"Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos"

13.11.10

VII - Semestre - Didática - Planejamento e Avaliação



Como tive postagens muito ricas, resolvi separar por intersciplinas, começarei com Didática, Planejamento e Avaliação.
Falando umn pouco sobre Ian Amos Comênio(1592-1670), considerado o “pai” da Didática, faço uma breve reflexão sobre a educação e sua metodologia,afinal, “O termo didática deriva da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné didaktiké), que se traduz por arte ou técnica de ensinar..." e durante minha trajetória neste curso de graduaçao percebi o quanto somos criativas e buscamos tornar nossas aulas agradáveis e interessantes, assim como foi interessante rever as atividades que fiz com os alunos, onde demonstrei o meu interesse no desenvolvimento da atividade aguçando a curiosidade dos alunos e buscando que eles desenvolvessem o raciocínio lógico.
Sempre planejei minhas aulas, porém sem a base teórica, durante o curso do magistério, aprendemos sobre a importância de se planejar bem uma aula, porém no curso de graduação, essa confirmação se tornou mais intensa pela base te´rorica que tivemos.
Segundo Rodrigues(2001),"...planejar é a constante busca de aliar o "para quê" ao "como", através da qual a observação criteriosa e investigativa torna-se, também, elemento indissociável do processo.
Aprendi também que o planejamento deve ser flexível porque quando abrimos espaço para que nossos alunos se tornem autônomos, criativos e críticos, também devemos flexibilizar a aula para que eles se tornem parte integrante aproveitando momentos de trocas ricas que possibilitarão questionamentos muito interessante.
Outra questão muito polêmica sempre foi a avaliação, como estudante, percebi a importância de se avaliar o tempo todo, não somente através de provas e sim sobre o olhar da evolução diária do aluno na apropriação do conhecimento.